terça-feira, 21 de agosto de 2012

Greve dos professores da UFMA já dura três meses

A greve dos professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) já dura três meses. Alunos são os maiores prejudicados com o impasse entre governo federal e grevistas.
A aluna de Pedagogia, Karliane Rodrigues, terminou de cursar as disciplinas de Pedagogia na UFMA no fim do ano passado. Conseguiu um emprego em uma escola de educação infantil, mas, para se manter no cargo de coordenadora pedagógica, depende do diploma. A universitária terminou a monografia, mas ainda não pode apresentá-la. Com a greve dos servidores da UFMA, ela está sem previsão para se formar.
Na universidade, corredores e salas vazias. É assim há três meses, desde que começou a greve dos professores. Nesta terça-feira (21), eles vão se reunir para avaliar a última proposta do governo federal que, até agora, não é bem vista pelo comando de greve.
Antes da paralisação, faltava pouco mais de um mês para ser encerrado o primeiro semestre letivo dos cursos de graduação da UFMA. Segundo o Conselho Superior de Ensino da Universidade (Consepe), será feita uma reformulação do calendário acadêmico para que os professores possam fazer a reposição das aulas.
O governo federal propôs um reajuste salarial que varia de 7,5% a 45% divididos em três anos.

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